Se você acha que ciência e tecnologia é coisa de gente metida a besta, que fala uma língua que ninguém entende e vive escondida em porões universitários, então a partir de agora este seu preconceito tem data para acabar. Em uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC) da UFSC, Florianópolis passa a fazer parte de um evento que vem humanizando a relação entre sociedade e ciência em dezenas de países. A rede de instituições Café Scientifique, começou na Inglaterra em 1998 e se estabeleceu por todo o mundo desde então. Hoje são mais de 180 Cafés, espalhados pelo globo, em todos os continentes. A idéia é simples: socializar as discussões científicas ao promover a discussão aberta de temas científicos gratuitamente e fora da universidade, em um ambiente que promova a cultura e a arte. As reuniões são mensais, e geralmente são feitas breves palestras (de quinze minutos cada), seguidas de perguntas sobre os temas. Não há um padrão fixo para o evento, que em Belgrado, por exemplo, acontece em uma confeitaria. No Rio de Janeiro, o Café se juntou a um grupo de samba na criação de um samba-enredo sobre o avanço da ciência (a escola ficou com o segundo lugar na Sapucaí). Na Dinamarca, o mesmo tema é sempre abordado por um cientista e por um artista, juntando a arte com a ciência. Na Argentina, os Cafés são dentro da Câmara Legislativa. Nos Estados Unidos, há mais de um Café Scientifique por Estado, tamanha sua penetração social e cultural.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Café Scientifique chega a Florianópolis
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